quinta-feira, julho 12, 2007

Mad Caddies

Nunca tive uma banda preferida. No máximo admirava uma ou duas, e estas iam sempre sendo substituidas por outras, e por aí adiante. Teve muito a ver com as descobertas a nível musical que aos poucos eu ia fazendo, e também com o meu estado de espirito (que sofria constantes mutações devido a um fenomeno chamado adolescência). Finalmente mergulho num novo panorama musical, que me abre os olhos. Músicas cheias de força, revolta, critica invadem-me os timpanos e agarro-me a elas como se fossem lições de vida. Neste universo conheço os Mad Caddies. Primeiro estranha-se, depois entranha-se...e de que maneira. A mesma força nos ideais, mas sonoramente diferentes. Diferentes de tudo e todos. O cruzamento entre várias influências, estilos e instrumentos fazem deles a melhor banda do (meu) mundo. Alegres, inimigos do stress, e excelentes festeiros, é com a sonoridade deles que me sinto feliz.
Hoje posso dizer que tenho uma banda preferida, e não me sinto um fan, mas sim um amigo. Se a minha vida fosse um filme a banda sonora era deles com certeza.




terça-feira, julho 03, 2007

Idolos e mascotes

Há idolos e mascotes que duram para sempre...outros não duram mais do que um momento. Ficam esquecidos nos arquivos da história, e de vez em quando lá os vão buscar para a inauguração ou para apoiarem alguma causa. É o caso da Rosa Mota ou do Gil. Este desgraçado foi feliz durante a Expo98...agora tem uma fundação de apoio a crianças e vai envelhecendo nas entradas do parque das nações. A Rosa Mota lá vai aparecendo para inaugurar um campeonato de meia tigela de atletismo, ou para dar a cara por uma causa. O Eusébio, rei do futebol noutros tempos, anda agora a rastejar-se pelos corredores e cantos obscuros do Estádio da Luz. Quando é que é chamado? Quando o Benfica joga contra o Sporting, quando o Benfica vai à liga dos campeões (coisa rara hoje em dia) e quando o Benfica faz anos. Vendo bem as coisas, talvez seja a vida de atleta que é mesmo assim. Um dia campeões, noutro esquecidos. O que me faz mais confusão é o destino que as mascotes levam...O Gil e a Docas, o Strike (o cão castanho do mundial dos estados unidos), o Ciao (aquele bacano com cubos verdes,brancos e vermelhos e uma bola de futebol a fazer de cabeça, do mundial de Itália), a Neve e o Gliz (das olimpiadas de inverno em Turim)...desemprego certamente...muitos entregues às drogas e ao álcool...em caso extremo o suicidio. Quando for grande vou criar uma série de desenhos animados, em que todas as mascotes entram! Todos a morar no mesmo bairro, com histórias bem caricatas, um fartote animado! Não desesperem mascotes, aqui o eu tem a solução!

PS: Quanto ao Eusébio, Rosa Mota e afins, têm de se aguentar à bronca.