sexta-feira, outubro 24, 2008

1983-2008



A morte é algo verdadeiramente assustador. A pessoa desaparece e resta-nos a memória. As imagens que tinhamos dela, os momentos que passamos com elas são recordados vezes sem conta. Choramos porque não podemos repetir a dose. É algo frustrante para o Homem, porque temos esta necessidade de ir sempre mais longe e roçar o impossível, e com a morte não temos a mínima hipotese. Choro cada vez que penso no meu avô. Mas fico feliz por isso. Era o meu avô, e o meu avô era uma grande pessoa. A ti Nandinho, obrigado. Obrigado por seres um avô daqueles a sério. Orgulho-me disso, e podes ter a certeza que o teu lugar aqui no meu coração, não será trespassado. Não penso muito na minha morte, porque acho uma perda de tempo. Já vivemos tão pouco, que merda por merda, mais vale pensar na vida e na luta pela felicidade. Um bem haja com sabor a sushi.

ps:não morri.

2 comentários:

Anónimo disse...

eu infelizmente perco demasiado tempo acho... penso em demasia no dia em que cá não estarei para beber um copo com a malta ou o dia em que a malta nao estará cá para beber um copo comigo...
Desde que em tenha despedido como queria dos que partiram não penso muito mais neles!
"do not mourn the dead, but honour them with future deeds!"

e assim tem sido! um abraço a vós e aos pensamentos existencialistas! Talvez não seja uma total perca de tempo... no final saio sempre grato pelo momento que tenho, sendo o momento o presente, claro...

Sofia disse...

Um brinde ao teu avô! Que não conheço, mas todos os avôs são boas pessoas!

Beijinhos e vive! Saboreia vida por ti e por quem não pode! :)